sexta-feira, 13 de agosto de 2010

" HISTÓRIA DE VIDA "

13 de agosto de 2010
“Servindo ao Senhor com toda a humildade, e com muitas lágrimas e tentações, que pelas ciladas dos judeus me sobrevieram;” (Atos 20:19 ARA)

É muito curioso observar jovens vocacionados dando seus primeiros passo na caminhada do seu ministério. Já estive nesta posição e me lembro da ansiedade, do desejo quase desenfreado de servir a Cristo – e certamente de muitas das trapalhadas também. Um líder, em qualquer esfera, precisa primeiro escrever uma história para depois poder desfrutar dela. No meio cristão e eclesiástico também não é diferente.

O apóstolo Paulo também seguiu esta caminhada, primeiramente como judeu perseguidor de cristãos e posteriormente como grande evangelista e mestre no Reino de Deus. Ninguém é melhor do que ninguém, especialmente em se tratando de servir a Deus, mas é preciso reconhecer que a máxima de “ferramenta certa para o serviço certo”, se aplica também aos líderes cristãos. Os jovens e os menos experientes podem e devem servir, mas sempre lembrando que seu treinamento está mais atrás, não abaixo, daqueles que os precedem. Igualmente, aqueles que acumulam mais experiência, não devem vender seu direito por um prato de lentilhas como fez Esaú. O fato de ter mais experiência não nos torna melhores ou superiores, mas apenas um pouco mais adiantados na caminhada. O valor da humildade e do coração de servo devem ser preservados e na minha opinião, mais aguçados com o passar dos anos.

É entristecedor ver iniciantes ao ministério não tendo oportunidade de se desenvolverem, mas é igualmente ruim de ver pessoas mais experientes tendo soberba por conta de seus feitos passados. Paulo escreveu uma história por onde passou, mas avalie e olhe como ele termina sua fala no verso 24. Este deve ser nossa inclinação de alma e coração.

O que passar disso, realmente, não edifica.

“Pai, ensina-me a crescer na Tua Presença alcançando experiência mas mantendo a humildade e sujeição a Ti.”

Mário Fernandez

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

A vontade de Deus e o Livre arbítrio


A vontade de Deus e o livre arbítrio

A Bíblia afirma e a vida tem nos ensinado que a vontade de Deus é que todos os seres humanos se salvem por meio de Cristo e que na terra tenhamos uma vida abundante, ou seja, que sejamos felizes, respeitando os princípios bíblicos (leia 1 Tm 2:3-5 e Jo 10:10).

Mesmo Deus querendo que sejamos salvos e felizes, Ele não decide por nós. O criador respeita a nossa liberdade de escolha (livre arbítrio).

Vale dizer, portanto, que a nossa história (destino) é construída diariamente pela somatória de todas as nossas escolhas.

Sou hoje o que plantei ontem e serei amanhã o que estou semeando hoje (leia Ec 11:1).

Podemos escolher a semente para semear, porém, somos obrigados a colher o que plantamos. Pense nisso e abençoe vidas!

Sidinei Silvério da Silva é economista, professor universitário e consultor econômico-financeiro. Serve a igreja de Cristo como presbítero na Congregação da Assembléia de Deus do Jd. Quebec, em Maringá – PR.

e-mail: sidinei.uem@gmail.com
página pessoal: WWW.din.uem.br/~sssilva

terça-feira, 8 de julho de 2008

Perpectiva de Crescimento.


PERSPECTIVA DE CRESCIMENTO
Por. Daiane Biasihoff

O estudo das migrações no Seridó Potiguar, no interstício 1940/2000, permite evidenciar a influência desse fenômeno no crescimento urbano regional. Este processo foi uma série de mudanças estruturais que se referem as relações no mundo do trabalho e a esfera dos signos que a cidade comporta, descortinando-se como espaço de promissão do saber, do trabalho e do lazer. Os impactos do movimento migratório sobre o crescimento urbano tiveram repercussões multidimensionais através da expansão dos sítios urbanos consideráveis aumento da população, gerando uma pressão sobre o poder público a oferta de serviços e de empregos; a emergência de uma nova paisagem na qual o mercado informal ganha visibilidade através das barracas de camelôs. Com base nestes aportes a Região do Seridó Potiguar foi analisado entre migração e crescimento urbano, uma abordagem apresenta-se assim estruturada: localização e caracterização regional; processo de ocupação do espaço seridoense, evolução demográfica da Região do Seridó, a crise do algodão e suas implicações, a cidade e as novas paisagens e territorialidades e o viver urbano exercitando a cidadania.

O conhecimento do tamanho e da composição da população, por idade e sexo, constitui instrumento fundamental, tanto na administração pública quanto privada. Com essa informação, é possível uma previsão de necessidades básicas, como saúde, habitação, educação, previdência, emprego, transporte, entre outros. São informações, que auxiliam nas estratégias de decisão e nos estudos de caráter científico.
A construção de cenários demográficos torna-se relevante e primordial para a orientação de políticas públicas. Esses cenários representam simulações das tendências baseadas na análise de tendências históricas, no diagnóstico das realidades regional e estadual, e na construção de hipóteses de comportamento futuro.
A Fundação Seade, órgão vinculado à Secretaria de Economia e Planejamento do Estado de São Paulo, tem uma de função de fornecer, informações do movimento anual da população, como as estatísticas vitais do Registro Civil e as projeções de população.
A elaboração e o aprimoramento de metodologias para projetar a população, representam uma das atividades mais importantes nos estudos de abordagem demográfica desenvolvidos na Fundação Seade.
Seu procedimento para projetar a população paulista, é o método dos componentes demográficos, que foi aplicado pela primeira vez em 1970 e tem sido renovado com os sucessivos Censos de 1980 e 1991, e agora com o Censo de 2000.
Procurando aumentar a precisão das projeções para áreas menores, como os municípios foram desenvolvidos, procedimentos para adaptar o método dos componentes demográficos no campo municipal e técnicas para projetar cada componente demográfico.
O estudo demográfico para o total da população paulista, foi desenvolvido no Projeto "Projeção da População e dos Domicílios para os Municípios do Estado de São Paulo, até 2025". Seu objetivo foi subsidiar essa companhia na aplicação de seus serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário. O intercâmbio entre a Sabesp e o Seade, foi intensificado no projeto realizado em 2002/2003. TENDÊNCIAS E

PERSPECTIVAS DA FECUNDIDADE
A disponibilidade de dados de nascimentos produzidos pela Fundação Seade, tem permitido obter estimativas confiáveis para Estado de São Paulo e suas regiões desde os anos 60. Em São Paulo, o uso das estatísticas do Registro Civil na década de 90, da Declaração de Nascidos Vivos, apresenta grande vantagem. Com os primeiros bancos de dados, a fecundidade é calculada direta e anualmente, ao contrário dos censos, cujas estimativas são para intervalos de dez anos. A partir da década de 90, a PNAD tem permitido estimar a fecundidade anualmente. A importância do Censo Demográfico e da PNAD é, imensurável em muitas regiões brasileiras, nas quais é a única fonte confiável para estimar a fecundidade. São as que permitem revelar o comportamento reprodutivo das mulheres como instrução, raça/cor ou renda, que denunciam as diferenças da população de acordo com os grupos sociais.
TENDÊNCIAS E PERSPECTIVAS DA MORTALIDADE
É conhecido o impacto positivo sobre as condições de saúde, durante as décadas de 40 e 50, pela introdução dos antibióticos e conseqüente redução da incidência e letalidade. A população infantil, que representa o setor populacional mais sensível às agressões do meio ambiente, foi beneficiada pela diminuição rápida dos riscos de morte por doenças infecciosas. Dessa forma, as mortes precoces foram reduzidas com reflexos diretos sobre a vida média da população. Durante a década de 60 e a primeira metade dos anos 70, os fatores desse processo já não produziam os mesmos efeitos. Foi alcançada uma redução da incidência das doenças infecciosas, de forma que os ganhos, a partir daí, passaram a ser menores. O rápido crescimento populacional das cidades não foi acompanhado pela expansão da infra-estrutura urbana de serviços básicos, acarretando um rápido processo de deterioração da qualidade de vida nos setores periféricos das grandes cidades e aumentando os diferenciais de mortalidade entre o centro e a periferia urbana. Como reflexo desses fatores a mortalidade infantil inverteu a tendência e passou a apresentar aumentos desde a década de 60 até a primeira metade dos anos 70. Ainda na década de 70, as intervenções governamentais na área da saúde. Trouxeram ganhos visíveis com os indicadores de saúde. Este novo comportamento interferiu na diminuição das taxas de mortalidade infanto-juvenil e adulta e no aumento da esperança de vida estimada para 1980.

Artigo - Ciêntifíco e estatístico.
Apresentado pela tecnólogo - Daine Biasihoff


sábado, 14 de junho de 2008

TEOLOGIA DO CÓDIGO DA VINCI


TEOLOGIA E O CÓDIGO DA VINCI

Mais uma vez a humanidade está diante da tentativa de reformulação do ensinamento sobre os princípios Bíblicos e Teológicos. Dan Brown, em seu best seller "O Código da Vinci" que esteve em exibição nos cinemas, propõe uma visão diferenciada sobre a vida de Cristo e sobre sua divindade, através da afirmação de que Jesus haveria mantido um relacionamento com Maria Madalena, de onde surgira a hipótese do nascimento de filhos, e que segundo ele, esse é um segredo milenar preservado por um grupo de guardiões, conhecidos na antiguidade como "Os Cavaleiros Templários". O livro também promove uma idéia sobre a infalibilidade humana, sugerindo vaga e indiretamente que todos nós somos deuses.


Primeiramente devemos observar a base desta obra, que segundo o próprio autor, está lançada sobre os livros apócrifos. Os livros apócrifos, são os mesmos que no ano 367 a.C não foram considerados canônicos, ou seja, não foram adotados como regra de fé e conduta pelo teólogo Atanazio, e que trinta anos depois, teve o seu trabalho confirmado por um conselho eclesiástico, que levou em consideração a apostolicidade, a universalidade, o conteúdo e a inspiração dos livros que hoje temos na Bíblia.


A infalibilidade humana e a descredibilização da divindade de Cristo, são argumentos que seitas antigas sempre utilizaram para descaracterizar o verdadeiro propósito da vinda de Cristo em seu aspecto salvífico. O propósito da proclamação de tal ideologia é o de formular na mente das pessoas a idéia de que Jesus foi simplesmente mais um homem e que nós possuímos capacidade própria para alcançarmos à justificação, pois para esta classe de pensadores racionalistas, o que o corpo faz, o consciente perdoa. Será que o homem pode perdoar-se a si mesmo? Não, o homem não pode tornar-se justo por si só, e é por isso que o apóstolo João escreveu: "Mas, se andarmos na luz como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus Cristo seu filho nos purifica de todo o pecado" (1 Jo 1:7).


O diretor da produção cinematográfica Ron Howard, afirmou que "O Código" é diversão, não um tratado de teologia. Acredito ser impossível haver diversão, perante uma afronta desta natureza contra a comunidade cristã e contra a própria Bíblia. A idéia transmitida pelo autor, é só mais uma voz que tenta abalar o fundamento da fé cristã no período da pós-modernidade, mas o nosso fundamento é Jesus Cristo (1 Co 3:12).

Diego Endrigo é Professor de Teologia em Maringá.